MÚSICA

Clube de Jazz do Café com Letras recebe Rudi Berger e Markus Gaudriot 

Os instrumentistas austríacos que se dedicam ao violino e ao piano, respectivamente, se apresentam neste sábado (7/6), em Belo Horizonte 

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“A música é como o amor livre, aceita qualquer mistura”, costuma dizer o violinista austríaco Rudi Berger, ao ser questionado por que misturar o violino ao jazz. Sobretudo ele, que estudou compositores clássicos associados à tradição musical de Viena, como Strauss, Mozart, Bach, Liszt e Schubert.


Seguindo o conselho do amigo Al Jarreau, Rudi foi morar em Nova York. Lá integrou a Vienna Art Orchestra e trabalhou com Astor Piazzolla, Joseph Bowie e Artt Frank. Na cidade, escutou Toninho Horta no rádio. Ficou encantado e ou a adicionar músicas brasileiras entre suas referências.


O resultado desse liquidificador sonoro pode ser conferido na apresentação de Rudi neste sábado (7/6), em Belo Horizonte, no Clube de Jazz do Café com Letras, ao lado do pianista austríaco Markus Gaudriot.


“Temos um repertório com meu som, minhas composições combinadas com coisas brasileiras. Aí, a gente eia pelo jazz e outros ritmos, dando cores às canções”, ele diz.


Os austríacos serão acompanhados pelo flautista Mauro Rodrigues, o baixista Oswaldo Amorim e o baterista André “Limão” Queiroz – este tocou com Rudi na última vez em que o violinista se apresentou na capital mineira, em 2023, ao lado de Toninho Horta.


“A música brasileira é muito famosa no planeta. Especialmente a bossa nova de Tom Jobim. Além disso, o Brasil também tem muita tradição de chorinho”, comenta o violonista. “A música brasileira tende a crescer sempre. Eu vejo o pessoal das novas gerações fazendo uma música muito diferente, que me impressiona também”, acrescenta.


O interesse pela música brasileira levou Rudi a se mudar para o Rio de Janeiro em 2003. Depois, veio para a capital mineira, onde ficou por dois anos. Nesse período, criou conexões com diversos músicos locais e foi chamado para ser professor convidado da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), lecionando “improvisação para instrumentos de cordas”.


No entanto, ele não perdeu as raízes vienenses. Continua escutando sinfonias, concertos de violinos e quartetos. Também segue estudando o instrumento, praticando – sozinho, dentro de casa, apenas por praticar – peças de Mozart, Bach, entre outros compositores da música erudita. “A música clássica te faz desenvolver disciplina, que é essencial para se chegar a uma boa execução e, consequentemente, a uma melhor performance”, avalia.


“A música é como o amor livre, aceita qualquer mistura. Mas com responsabilidade e muita disciplina”, retifica Rudi, antes de encerrar a entrevista.


RUDI BERGER E MARKUS GAUDRIOT
Show neste sábado (7/6), às 21h, no Clube de Jazz do Café com Letras (Rua Antônio de Albuquerque, 47, Savassi). Últimos ingressos à venda por R$ 80 (mesa para 4 pessoas na área externa) e R$ 40 (mesa para 2 pessoas na área externa), no Sympla. Mais informações pelo Instagram (@clubedejazzdocafe).

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