O Governo de Minas Gerais reduziu em R$ 31 milhões os recursos previstos no orçamento da Polícia Civil do estado. A informação foi confirmada pela chefe da corporação, delegada Letícia Baptista Gamboge Reis, durante reunião de prestação de contas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

De acordo com a delegada, a verba aprovada inicialmente era de R$ 201 milhões, mas, com o corte orçamentário, ou para R$ 170 milhões. Apesar disso, Gamboge afirmou que a redução não comprometerá a prestação de serviços da corporação.

A falta de efetivo e as condições de trabalho dos policiais civis de Minas Gerais são questões frequentemente levantadas pelo sindicato da categoria. Em novembro do ano ado, seis dos sete rabecões da PCMG estavam inoperantes para atender à demanda de 50 municípios, incluindo Belo Horizonte.

Durante sua fala na ALMG, ao ser questionada por parlamentares, a delegada explicou que insumos como manutenção e combustível de veículos são adquiridos por meio de convênios com postos ou por cartões corporativos. Sobre a falta de rabecões para o transporte de cadáveres, Letícia Gamboge afirmou que não houve registro de casos de não atendimento.

Apesar do corte de verba, a delegada afirmou que novos servidores aprovados no concurso em andamento devem ser nomeados ainda este ano. Ao todo, serão preenchidas 359 vagas, sendo 255 para delegado, investigador, perito e médico-legista. As outras 104 são destinadas a técnicos assistentes.

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