MG: homem que matou policial penal por causa de apelido é condenado
A defesa alegava que o réu teria agido sob violenta emoção por ter sido apelidado de um nome que não gostava
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Siga noUm homem foi condenado a quase 7 anos de prisão, em Patos de Minas, nessa quinta-feira (5/6), por ter matado um policial penal há 5 anos. A defesa alegava que o réu teria agido sob violenta emoção por ter sido apelidado de um nome que não gostava.
Evandro Oliveira do Amaral foi acusado pelo assassinato do policial penal Yokanna de Jesus Marinho de Camargos, crime ocorrido no dia 6 de novembro de 2020.
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Segundo a denúncia do Ministério Público de Mians Gerais, à época, a vítima estava com um amigo em um bar de Patos de Minas. A acusação anexou um vídeo que mostrava o réu no mesmo local. Ele não fica por muito tempo, mas voltou depois.
Yokanna de Camargos conhecia o homem e teria comentado com o amigo sobre um apelido que Evandro Amaral não gostava. Ele teria ouvido.
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Minutos depois, ele aparece nas imagens mais uma vez e dá uma tapa na vítima, que sacou sua arma de fogo e perseguiu o acusado. Ele também tinha uma arma e houve uma troca de tiros. A certo momento, já longe do bar, o réu deu uma tiro contra a vítima, que foi ferida nos pescoço e morreu.
Evandro foi acusado por homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. A defesa argumentou que o réu foi provocado e agiu sob emoção, devido ao bullying.
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O réu foi condenado por homicídio privilegiado. Isso significa que a pena é reduzida devido às circunstâncias que diminuiram a reprovabilidade de sua conduta. Assim, ele terá que cumprir a pena de 6 anos e 11 meses, no regime semiaberto, e poderá recorrer em liberdade.