
O que me deixou mais chocada na fila do posto foi a quantidade de pessoas perguntando que vacina estavam dando. Gente dizendo que iria embora se fosse Astrazeneca. Gente comemorando quando ouviu que era Pfizer. O movimento sommelier de vacina é real - é perigoso.
— Bárbara Libório (@baliborio) June 7, 2021
A ignorância da sommelier de vacina eu já esperava, mas o respaldo de alguém que está trabalhando diretamente com a vacinação surpreendeu. Essas pessoas têm que orientar que qualquer vacina serve e, ainda que pareça gentileza, não deveriam incentivar essa frescura egoísta.
— Thales Machado (@thalescmachado) June 3, 2021
"Nas vacinas da COVID-19, nós temos visto alguns relatos de febre. É o que chamamos a 'pega' vacinal. Não é grave; dura, em média, 24 horas. Eu também tive febre quanto tomei minha segunda dose da vacina da AstraZeneca, e ela ou no dia seguinte" 2g5d52
Dra. Margareth Dalcolmo, médica pneumologista da Fiocruz 1s166
Risco p6r70
O infectologista Carlos Starling, que integra o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da Prefeitura de Belo Horizonte, alerta para o risco de escolher o fabricante da vacina. “Adiar a vacinação por preferência é um risco muito grande. O vírus pode te encontrar antes. Aí, é contar com a sorte”, afirma.
PBH se posiciona 3h55z
Em Belo Horizonte, a dose da AstraZeneca só não é mais aplicada que a da CoronaVac. Até o momento, a prefeitura local recebeu 700.676 vacinas fabricadas pela Fiocruz em parceria com a Universidade Oxford. Apesar disso, não há relatos de pessoas que evitam essa fórmula e preferem esperar por outra, como ocorre no Rio de Janeiro e São Paulo.
Na fila 6x6871
Moradores ouvidos pelo EM ontem em filas para a vacinação de pessoas com 59 anos – que inaugurou a imunização dos que têm menos de 60 independentemente de comorbidade ou pertencimento a grupos profissionais – demonstraram estar abertos à vacinação com a opção oferecida. A secretária Meire Lage, de 59, foi uma delas. Segundo ela, a eficácia da vacina é o que importa.