ENVELHECIMENTO

Medicina regenerativa: o que é e como ela pode impactar na longevidade

A abordagem vai além do tratamento de sintomas, focando na causa raiz das doenças e no estímulo ao processo natural de regeneração do corpo, diz especialista

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A população global está vivendo mais e envelhecendo rápido. Um estudo da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, constatou que a expectativa de vida ao redor do mundo aumentou quase dez anos nas últimas décadas, porém, os idosos vivem com limitações e problemas crônicos de saúde. O levantamento analisou dados de 183 países membros da Organização Mundial de Saúde (OMS) e foi publicado no periódico JAMA Network Open.

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) projeta que, em 2070, 4 em cada 10 pessoas terão 60 anos ou mais. A estimativa é que os idosos representem 38% da população, saltando dos atuais 33 milhões, para mais de 75 milhões de pessoas 60+ no país.

Envelhecer com saúde é uma consequência de bons hábitos, como sono e alimentação de qualidade, prática de atividade física, gerenciamento de estresse, acompanhamento médico e prevenção. “Vale lembrar que, hoje é comum ter hábitos de vida que levam ao envelhecimento biológico acelerado, além de inflamação crônica subclínica e disbiose intestinal, o que enfraquece e confunde o sistema imunológico”, destaca Andréia Antoniolli, cirurgiã e pesquisadora em medicina regenerativa, que pode auxiliar e potencializar uma longevidade saudável.

O que é medicina regenerativa?

A medicina regenerativa é um campo inovador da ciência que busca restaurar a função de órgãos, tecidos e células, promovendo a saúde e a longevidade. “Essa abordagem vai além do tratamento de sintomas, focando na causa raiz das doenças e no estímulo ao processo natural de regeneração do corpo”, explica a médica.

“A terapia com células-tronco é uma das técnicas mais conhecidas, mas há outros caminhos que reparam tecidos danificados e retardam o envelhecimento, como PRP (plasma rico em plaquetas), microenxertos celulares e bioativos injetáveis”, salienta.

Ademais de retardar o envelhecimento celular, a medicina regenerativa reduz inflamações crônicas e melhora a qualidade da pele, cabelos e unhas. “Ela também auxilia na recuperação muscular e articular, fortalece o sistema imunológico e promove a vitalidade”, completa a pesquisadora.

Impactos na longevidade

Pesquisas mostram que práticas como alimentação anti-inflamatória, exercícios físicos regulares, terapias biológicas, sono de qualidade e controle do estresse ajudam a reprogramar as células, promovendo a longevidade saudável. “O que importa não é quanto viver, mas como viver. Nesse cenário, a medicina regenerativa tem um papel preventivo, mantendo a idade biológica inferior a idade cronológica, a fim de evitar que doenças próprias do envelhecimento se instalem”, orienta Andréia.

“No processo de substituir ou regenerar células, tecidos ou órgãos humanos para restaurar as funções normais, a medicina regenerativa tem propriedade de reverter o envelhecimento celular, recuperando células, tecidos, órgãos e sistemas, revertendo também doenças já instaladas com o diabetes, áreas de infarto no coração, doenças autoimunes, doenças neurodegenerativas, entre outras”, ressalta.

“Algumas ferramentas que podem auxiliar uma longevidade mais saudável são o jejum intermitente, uso de geroprotetores, terapias gênicas, modulação epigenética e uso de terapias biológicas como células-tronco”, explica a médica.

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