ALIANÇA INTERNACIONAL

Saiba quem é o brasileiro que comanda a Interpol e pode prender Zambelli

Delegado da PF foi desde 2021 vice-presidente da Interpol para as Américas e chefe do Diretoria de Cooperação Internacional da PF

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BRASÍLIA, DF, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O delegado da Polícia Federal Valdecy Urquiza venceu no ano ado a eleição para ser o secretário-geral da Interpol. Dessa forma, ele se tornou o primeiro brasileiro a assumir o principal posto na aliança internacional de forças policiais.

A eleição ocorreu no âmbito do Comitê Executivo da Interpol, em Lyon (França). A indicação do comitê depois foi ratificada pela Assembleia-Geral da organização, em novembro.

Nesta quinta, a Interpol incluiu a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) na lista de difusão vermelha a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, a parlamentar pode ser presa em outros países.

A inclusão de Zambelli na lista ocorre após a Interpol ter negado, nos últimos anos, dois pedidos de inclusão de dois símbolos do bolsonarismo na difusão vermelha da organização internacional. Os blogueiros Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio não tiveram seus nomes incluídos na lista.

A lista vermelha é o mecanismo por meio do qual se difunde a identidade de um foragido da Justiça aos 196 países-membros da organização solicitando colaboração policial.

Urquiza foi desde 2021 vice-presidente da Interpol para as Américas e chefe do Diretoria de Cooperação Internacional da PF. O Brasil lançou a candidatura de Urquiza em setembro de 2023.

Em 100 anos de existência, a Interpol sempre foi dirigida por europeus e americanos. O secretário-geral anterior era o alemão Jürgen Stock. O mandato para o cargo é de cinco anos, renovável uma vez.

Urquiza foi o primeiro nacional de um país em desenvolvimento a chefiar a entidade. A lista final de candidatos tinha quatro nomes: além do Brasil, representantes do Reino Unido, da Zâmbia e do Paquistão.

Na época da escolha, em nota conjunta, os ministérios das Relações Exteriores e da Justiça destacaram que a" eleição do delegado Urquiza reflete a alta prioridade atribuída pelo governo brasileiro ao combate ao crime organizado transnacional, que tem na cooperação internacional, crescentemente, uma dimensão essencial".

"Representa, ademais, o reconhecimento, pela comunidade internacional, do profissionalismo e da competência da Polícia Federal brasileira no enfrentamento à criminalidade, bem como de sua relevante contribuição ao trabalho da Interpol", diz o comunicado.

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O governo também ressaltou que a plataforma da candidatura de Urquiza centrou-se na "diversidade e modernização da Interpol, bem como no fortalecimento da transparência e da integridade da organização, com vistas a reforçar seu papel crucial na cooperação policial e no combate ao crime em todo o mundo".

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