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Rio de janeiro confirma 4ª morte por febre oropouche no estado

Vítima é uma mulher de 38 anos, moradora de Nilópolis, na Baixada Fluminense. Outros óbitos foram registrados em Cachoeiras de Macacu, Paraty e Macaé

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A SES-RJ (Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro) confirmou nessa quarta-feira (4/6) a quarta morte causada pela febre oropouche no estado. A vítima é uma mulher de 38 anos, moradora de Nilópolis, na Baixada Fluminense, que morreu no início de maio após frequentar um parque na cidade e ser hospitalizada. A amostra foi analisada pelo Lacen-RJ (Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels) e pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Além de Nilópolis, outras três mortes pela doença foram registradas neste ano em Cachoeiras de Macacu, Paraty e Macaé.

De acordo com a secretaria, os casos ocorreram em diferentes regiões do estado e são considerados episódios isolados. Não há, até o momento, novos registros de casos graves, internações ou óbitos recentes relacionados à doença.

Desde a chegada do vírus no território fluminense, em 2024, o estado afirma ter intensificado ações de vigilância e capacitação das equipes municipais de saúde. "Temos trabalhado no aperfeiçoamento de nossas rotinas e na assistência oferecida aos pacientes", disse a secretária estadual de Saúde, Claudia Mello.

Transmitida principalmente pelo maruim (Culicoides paraensis) -- um inseto muito pequeno comum em áreas de mata, cachoeiras e plantações de banana --, a febre do oropouche tem sintomas semelhantes aos da dengue: febre alta, dores musculares e nas articulações, dor de cabeça e calafrios. Náuseas e vômitos também podem ocorrer. A maioria dos pacientes se recupera em até uma semana.

"A febre do oropouche é nova no nosso estado e requer atenção redobrada. O maruim é bem pequeno e corriqueiro em locais silvestres e áreas de mata", explica o subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do estado, Mário Sergio Ribeiro.

A recomendação das autoridades é evitar a exposição ao inseto com o uso de roupas compridas e óleos corporais nas áreas de mata, além da limpeza de quintais, remoção de folhas e frutos do chão e instalação de telas de malha fina em portas e janelas.

Em 2025, até o dia 4 de junho, o estado do Rio já registrou 1.836 casos confirmados da doença. As cidades com maior número de notificações são Cachoeiras de Macacu (672), Macaé (517), Angra dos Reis (392) e Guapimirim (172), segundo o de Arboviroses do Monitora RJ.

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