Cidadão dos EUA deixa Rússia após detenção em hospital psiquiátrico
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Siga noO americano Joseph Tater deixou a Rússia após ar quase um ano detido, incluindo o período de sua internação em um hospital psiquiátrico, informou a agência estatal de notícias russa TASS nesta sexta-feira (6).
Tater, de 46 anos, foi preso em Moscou em agosto e acusado de maltratar funcionários de um hotel e, posteriormente, de agredir um policial.
Em abril, um tribunal o declarou inapto para ser julgado e o submeteu a "medidas coercitivas de caráter médico", ou seja, tratamento psiquiátrico obrigatório.
Ele já havia sido transferido de prisão preventiva para uma ala psiquiátrica depois que uma comissão médica determinou que apresentava "tensão, impulsividade e ideias e atitudes delirantes", informou a TASS naquele momento.
Segundo a agência russa, Tater declarou em uma audiência judicial em setembro que queria renunciar à sua cidadania americana e que a CIA o perseguia.
Na sexta-feira, a TASS informou que Tater havia recebido alta e deixou o país.
"O cidadão americano, que havia sido internado em um hospital psiquiátrico por ordem judicial, foi autorizado a deixar uma clínica em Moscou e deixou o território da Federação da Rússia", informou a agência, citando as forças da ordem.
A Rússia deteve vários cidadãos americanos nos últimos anos por acusações que variam de espionagem e críticas ao Exército russo até pequenos furtos e disputas familiares, o que levou Washington a acusar a prática de "tomada de reféns" para trocas de prisioneiros.
Em abril, Ksenia Karelina, com dupla cidadania americana e russa, foi libertada de sua condenação a 12 anos de prisão por ter doado cerca de 50 dólares a uma organização de caridade pró-ucraniana.
Em troca, Washington libertou Arthur Petrov, um cidadão russo-alemão acusado de exportar ilegalmente produtos eletrônicos fabricados nos Estados Unidos para fabricantes que abastecem o Exército russo.
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