A Primavera dos Livros BH e a Bitita Festa da Palavra se uniram em sete espaços do Circuito Liberdade no grande evento que celebrou a obra da escritora mineira Carolina Maria de Jesus (1914-1977), também conhecida como Bitita e autora de “Quarto de despejo”. Participaram cerca de 100 artistas, pesquisadores e profissionais da cultura de seis estados. Com público de 8 mil pessoas, o evento confirma a vocação literária da capital. A programação teve mesas de debate, oficinas, saraus, exposições, contação de histórias, teatro, lançamentos, homenagens e cinema.

• PRESTÍGIO

À abertura do evento, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, compareceram Jacyntho Lins Brandão, presidente da Academia Mineira de Letras; Luciana Salles, idealizadora da Bitita Festa da Palavra; Rosana Mont’Alverne, editora e idealizadora da Primavera dos Livros; Cristiana Kumaira, diretora de Comunicação e Marketing da Cemig; Freddy Antoniazzi, assessor da Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte; Lucas Amorim, coordenador do Circuito Liberdade; além de vários expoentes da literatura da capital.

• PIONEIRA

Também recebeu homenagens Maria Mazarello Rodrigues, de 84 anos, fundadora da Mazza Editora, pioneira na publicação de autorias negras, trabalho iniciado há quatro décadas. A narração artística “Uma rainha chamada Carolina Maria de Jesus” ficou a cargo de Madu Costa (MG). A mesa “Carolina Maria de Jesus: movências de uma mulher que não silenciou” contou com a atriz Carlandreia Ribeiro, de BH, e o escritor Tom Farias, do Rio de Janeiro, autor de biografia de Carolina.

• ROTA 69

Os fãs de Marina Lima vão reverenciar a cantora como ela merece. O Grande Teatro Cemig do Palácio das Artes estará lotado para a única sessão do show “Rota 69”, na sexta-feira (30/5). No repertório, os sucessos de Marina que marcam a história da música brasileira. O espetáculo faz parte do projeto Noite Quente, da produtora Quente.

• DANÇA

O espetáculo “V3NTO (Barravento)”, do grupo CorPol!tico, estreia hoje (27/5), às 19h, no Teatro Marília, dentro da programação do projeto Terça da Dança. A narrativa coreográfica conecta as sonoridades afro-brasileiras ao funk contemporâneo, celebrando a ancestralidade e a criatividade das juventudes periféricas. Após a estreia, o espetáculo vai circular por outros espaços culturais de BH, com apresentações gratuitas.


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